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Continuação do texto "Isabel e o anão"


No âmbito da produção escrita, a professora Guilhermina Póvoa sugeriu aos alunos que imaginassem a continuação do texto "Isabel e o Anão", de Sophia de Mello Breyner Andresen.

De todos os textos produzidos pelos alunos foi seleccionado o seguinte:


«Poderia ficar assim muito tempo a olhar enquanto ele continuasse a dormir.»
Passado uns minutos, o anão começou a mexer-se, Isabel ajoelhou-se, o anão sentou-se e abriu os olhos.
-Ah! Assustaste-me, humanos imbecis!
-Desculpe, mas perdi-me aqui na floresta e… -E pensaste que eu te podia ajudar? – interrompeu o anão.
-Exactamente! Pode? – Perguntou Isabel cheia de esperança.
-Posso o quê?
-Ajudar-me a voltar para casa!
-Oh! Chamo -me Pluch.
-Podes ou não? – Indagou Isabel, cada vez mais irritada.
-Posso, já agora como te chamas?
-Chamo-me Isabel.
De repente, passou por cima deles um gigante.
-O que foi aquilo?
– Foi só um gigante. – Disse o anão descontraidamente.
-Um gigante?!
-Sim, Isabel, tu estás numa floresta mágica, aqui há tudo o que os humanos pensam que não existe.
-Ena!
-Cuidado! Vem aí um ogre!
-O que é que eu faço? – Interrogou apavorada.
-Afasta-te!
-É para já. -disse Isabel ao mesmo tempo que se desviava.
-Os humanos não têm mesmo cérebro! Se eu não estivesse aqui, tu também não estavas. Sabes onde estavas?
-Não, onde?
-Na barriga de um ogre! – Exclamou divertido.
-Tens razão, ainda bem que estás comigo!
- Isabel, vives para o lado Norte ou para o lado Sul?
-Para o Norte.
-Estou a ver, vives em Viana?
- Não, vivo em Cerveira.
-Ah, então é para lá que vamos.
-Sabes o caminho?
-Sei, achas que sou burro é?
-Não, de modo algum. – Respondeu apressadamente.
- Acho bem.
-Vamos aonde? Estás a ir para sul?
-Vamos para o aeroporto.
-Ai é? Existe um aeroporto nesta floresta?
-Sim, porque perguntas? Desconfias de mim?
-Não, não! Mas se tudo isto possui magia, como são os aviões? Serão pétalas de rosas, borboletas gigantes ou …
-É aquilo. – Interrompeu Pluch apontando para o céu. Mas Isabel não via nada, então perguntou:
- Onde? Não consigo ver nada!
– Já me esquecia que eras uma humana, e os humanos não os conseguem ver, é mesmo como eu digo, humanos imbecis!
- Os humanos não são tontos! – Contrariou Isabel.
- Ai não? Então, explica-me a parte das guerras!
- Está bem, os humanos são um bocado estúpidos, mas só um bocadinho… - aceitou Isabel.
Isabel e o anão percorreram aquela magnífica floresta mágica durante uns minutos. Pluch começou a gostar cada vez mais de Isabel e dos outros humanos.
- Já chegamos! - Avisou o anão.
A menina observou a beleza daquele aeroporto. Ficava no meio de uma clareira e tinha milhares de cores. Pássaros de grande porte voavam em círculos e um deles pousou delicadamente junto do anão.
- Aqui estás Zorbas! – Disse Pluch dando uma festinha no bico azul do pássaro. – Sabes Isabel, Zorbas e os seus amigos voam à velocidade da luz, chegaremos a Caminha em menos de um segundo!
- Fantástico!
- Depois, apanhamos um táxi até Lanhelas e daí vamos a pé até Vila Nova de Cerveira.
- Está bem, vamos, já estou pronta! – Respondeu Isabel entusiasmada.
Isabel adorou viajar nas penas macias do pássaro, mas detestou o táxi, pois, o caracol Ambrósio não se despachava! Perto de Lanhelas, o anão deu a Isabel uma poção para que esta encolhesse. Isabel ficou muito diferente, tornou-se ainda mais bonita e as roupas eram lindas.
No caminho encontraram um carro de brincar. Isabel pensou utilizá-lo para chegar mais depressa ao destino. E assim fez.
É claro que Isabel ficou pequena e imortal. Os dois casaram e tiveram um filho chamado Guilherme. Este tinha a cara da mãe, mas a barba do pai.
Venderam a antiga casa de Isabel e aumentaram a de Pluch.



Texto elaborado por:

Matilde Conde
4.º B
Centro Escolar de Cerveira

Um tubarão na banheira

Desta vez, um livro para os mais novos.
Um aquário vazio e um avô que não encontra os óculos é o ponto de partida para uma narrativa inspirada e divertida de David Machado. Ir à pesca era a melhor forma de arranjar um inquilino para o pote de vidro que descobriram no sótão. E foi assim que Osvaldo, “um peixinho de escamas azuis e verdes”, entrou em cena. Mas o rapaz, que tem um adorável Caderno de Palavras Difíceis, não se conforma com a solidão do peixe. Outra pescaria e o avô ainda sem óculos. Capturam então um novo habitante para o aquário: um tubarão. Como era bastante maior que Osvaldo, teve de ocupar a banheira. No entanto, depois de loucuras várias, ambos acabam devolvidos ao mar. Um porque foge (o Osvaldo), outro porque já deu muitos sarilhos (o tubarão, que não chegou a ser baptizado). Nova pescaria, novo inquilino e, provavelmente, novo desastre. Não se chega a saber, mas adivinha-se.
(http://www.letrapequena.blogspot.com/)

Podemos ver um pedacinho do livro aqui, mas não substitui a leitura em papel.

BOLETIM INFORMATIVO 2º PERÍODO

Já está elaborado o Boletim Informativo do 2º Período, com as várias actividades promovidas pelas Bibliotecas Escolares, novas aquisições, sugestões e muito mais.


LIVRO DO MÊS DE JANEIRO


ANTÓNIO TORRADO EM CERVEIRA


No dia 15 de Janeiro António Torrado esteve entre nós. Numa iniciativa organizada pela Biblioteca Municipal em parceria com a Biblioteca Escolar e os docentes dos 1º e 2º anos do Agrupamento, António Torrado encontrou-se com os meninos destes anos para uma conversa muito animada, tendo estado no Centro Escolar durante a parte da manhã e em Campos na parte de tarde. António Torrado contou várias histórias aos meninos que pediam sempre “outra”, “outra”em permanente satisfação. O autor respondeu ainda às questões que os alunos lhe iam colocando.
No Centro Escolar, os meninos do 1º B e 1º C presentearam o escritor com a declamação de uma história em verso, iniciativa que deixou o autor visivelmente bem-disposto.
Em Campos, o escritor foi também presenteado com algumas actividades previamente ensaiadas, destacando-se uma pecinha de teatro pela turma do 2º ano, e o recontar de histórias suas pelo 1º ano. A turma de Mentrestido ofereceu ao escritor um boneco “Zé das Moscas” elaborado pelos meninos a partir da história com o mesmo nome.
O contacto com os escritores é uma das actividades mais enriquecedoras em termos de promoção de leitura, pelo que iremos concerteza continuar a fomentar iniciativas deste tipo.
António Torrado em Campos, onde se encontravam as turmas de Mentrestido, Cornes e Covas.

O escritor encantou não só miúdos como graúdos.

Já agora um autógrafo dá sempre jeito.

Tantas perguntas!!! Qual foi o primeiro e o segundo e o terceiro e ... surgiu a ideia do escritor fazer uma cronologia dos seus livros

Era uma vez... tantas histórias o autor nos contou, mas mesmo assim, nos pareceram poucas.

Foi assim, deste modo descontraído que o escritor nos encantou.


António Torrado consulta os seus livros na pequena feira do livro de autor. E até comprou um livro. Será que o vai autografar?


Encontro com o escritor António Torrado no Centro Escolar de Cerveira

Trabalho elaborado pelas turmas do 1ºB e 1ºC do Centro Escolar de Cerveira

Ainda a propósito do D. Pimpão Saramacotão

De Mentrestido, os alunos do terceiro e quarto anos apresentaram à professora Susana um final diferente para este conto. D. Pimpão deixou de ser tão pimpão, desceu do seu pedestal e, finalmente, passou a ser mais humano. Aqui está o trabalho:

Fernando Mota

Tradições do Dia de Reis

Há lugares onde a tradição ainda é o que era.
Em Covas, por exemplo, por forma a perpetuar as tradições deste dia, os alunos do terceiro e quarto anos mais a Professora Vera fizeram uma pesquisa pelo que eram tradições nesta época e de seguida elaboraram um cartaz que as mostra. Depois, foi só pô-las em prática.
A população mais idosa aplaudiu a iniciativa e adorou ver os mais novos a seguirem os usos e costumes da terra.

Fernando Mota

Vem aí o Zé das Moscas

Mentrestido também não quis ficar atrás na preparação da recepção ao António Torrado e, entre outros contos do autor, trabalhou a história "Vem aí o Zé das Moscas" e elaborou alguns trabalhos muito curiosos, não fosse o Zé ficar com a "mosca"...
Eis um desses trabalhos feito pelos alunos do primeiro e segundo anos:

Fernando Mota